Por causa do post anterior:
Eu fiz um post de comparação: realidade de um país vs realidade publicitária.
Começo com "Não se riam..." porque realmente o assunto é sério. É o resultado da conjuntura de um país. Foram muitos anos sem ir à escola. É o país que temos mas caminhamos para melhor. É uma questão de educação e formação. Só nos damos conta disso quando vemos os miúdos a dar "porrada" a professores no youtube. Está tudo ligado. Este senhor podia ser o pai daquela miúda mas também poderia ser o seu, o meu ou o vizinho de milhares de portugueses.
Ao colocar o vídeo, como sempre, abro o espaço de discussão e o tema era, ou melhor, é pertinente: Qual o país real? O cor-de-rosa dos anúncios ou aqule representado pelo vídeo (aquilo é cultura popular, não tenham dúvida! ). Mais exemplos!
Decidir tratar o senhor do vídeo como "atrasado mental" é mais fácil. É atraso mental não vale o nosso esforço: está justificado! Está demonstrado que a minha opinião e colocação do vídeo são objecto de uma reflexão, não é gratuíto.
Para terminar:
1- Se por acaso sentiram que ofendi o Sr. do vídeo peço desculpa;
2- Sr. Alfredo esta resposta não é nada pessoal mas considerei o post anterior muito assertivo e pedagógico.
segunda-feira, 31 de março de 2008
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5 comentários:
Desculpe Arlindo, mas volto a discordar.
Se a questão é que PUB fazer para os portugueses, a resposta está na venda monstruosa de telecomunicações. Ou seja, os portugueses são aquilo? Não necessariamente. Está bem feita, a PUB, porque resulta? Também.
Aquele senhor é tonto (reformulo o atrasado mental)? É. Conheço gente ignorante com os pés bem assentes na terra. Não é o caso.
E eu não estou a ofender ninguém, como afirma o anónimo, na caixa anterior.
Dizer que o Hitler era racista ou que o Ben Harper é músico são factos. Dizer que o senhor do vídeo é tonto é também um facto, que não o pode ofender.
Ão, ão, ão?
"Vendam a este senhor o Rexona ou o Casal Garcia, mas não queiram por-lhe nas mãos um Mercedes ou um amplificador Marshall."
Ficou por comentar, caro Arlindo. Dê-me a sua preciosa opinião! Pois se não concordo consigo muitas vezes, sei reconhecer a mais valia que são os seus argumentos!
Caro Alfredo o post é específico não tenho mais nada a acrescentar.
Quanto à questão do Mercedes e do Marshall estamos novamente em desacordo. Lembre-se que quando houve o boom da legalização de automóveis estrangeiros(lembra-se das matrículas começadas por K?) a moda foi maior no interior/norte do país:
1- Era mais barato
2- Com a incidência da imigração nessas zonas era mais fácil e tentadora a compra. Normalmente chegavam em Agosto este carros (porque será?!)
Quanto ao amplificador Marshall com certeza este senhor não tem um mas talvez tenha uma sanfona que toca com tanto orgulho como o Steve Vai a sua guitarra. Repito: é a cultura popular.
Para chegar a estas conclusões bastaria analisar o target... o que não acontece. Ops lá voltamos nós ao início e razão do post!
é verdade ! o targeting no meu portugal parece mais feito para os clientes que se gostaria de ter do que para os potenciais e compradores, mas o meu português não lê, só compra revistas, não viaja, só vai palop's e brasil, logo poupa nos custos,... não investe! (SERÁ)
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