segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Guiness!

Um dos maiores achados do nosso mercado. Eu sou fã!
Entrar para o Guiness é um assunto querido dos nossos consumidores. Por muito que digam que é uma ideia "batida" eu acho que é criatividade no estado puro. Porquê? É que para fazer um recorde nos dias que correm tem de se puxar muito pela imaginação.

Começou com o Fairy. Lembram-se da feijoada?!

Nesta Páscoa vamos ter o maior ovo do mundo. Vai ser no Freeport e terá 16m de altura(!). Eu vou lá, estou curioso. Garanto que milhares também irão. Digam lá que não é uma boa ideia?!

7 comentários:

Anónimo disse...

Distribuir comida pelos pobres é que é uma boa ideia!

Gasta esta gente rios de dinheiro a encher os egos uns dos outros, em vez de encherem as barrigas de quem não tem nada para comer. É uma vergonha!

A preocupação devia ser não entrar para o guiness como o 2º país da CE com maior número de crianças à beira da pobreza. E não fazer um ovo da Páscoa com 16m de altura!!

Francis disse...

depois da parolice da arvora de natal, do benfica, e sei lá mais o quê, esta do ovo é mais uma deprimente.
tristeza.

Anónimo disse...

Caro Arlindo,

Nota-se que ainda é um jovem (pelo menos em comparação com este seu devoto leitor). Digo-o porque esta coisa dos recordes já começou há bem mais tempo.

Eu próprio há mais de trinta anos, tentei utilizar um português muito especial numa campanha para um detergente.

Veja lá se não era espectacular: tratava-se do recordista do guiness para o homem mais pequeno do mundo, e eu pretendia utilizá-lo numa campanha para um detergente cujo principal benefício era não deixar que a roupa encolhesse.

Caro Arlindo já pode erguer-se dessa respeitosa vénia.

Grande Abraço.

Lopes Silveira.

Arlindo disse...

Pela primeira vez não concordo consigo Lopes Silveira. Acho que esse tipo de ideia é atentatória da dignidade dos anões.

Anónimo disse...

A mim os recordes do Guiness, pelo menos os últimos, sempre me pareceram uma tentativa desesperada de chamada de atenção, na qual se inclui uns milhares de sujeitos sem mais nada para fazer...

Acho redutor ter de se recorrer a tal participação para se fazer passar uma mensagem de cariz publicitário.

Tal como argumentam os dois primeiros comentários, existem causas mais nobres para juntar comunidades e ajudar quem necessita do que andar a mendigar notoriedade.

Arlindo disse...

Mendigar notoriedade?
Anónimo se tiver filhos levo-os. Veja a felicidade deles e depois diga-me se é mendigar!
Não há nada que pague o sorriso de uma criança.

Anónimo disse...

Não, não tenho filhos. Mas quando os tiver, conto passar-lhes valores mais elevados do que esses. Não digo que não mude de opinião, acredito que ter um filho mude perspectivas, mas conto passar-lhe outros interesses e ajudá-lo a ter um sentido mais crítico do meio que o rodeia. E, para não dar aso a más interpretações, não, não pretendo criar um robot à minha imagem.

Alexandre A.